quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sopão de Filmes: PHANTÁSTICO!




assista o trailer!




Phantástico!

Na noite de domingo, 25 de maio, algo estranho vai estar no ar, algo fantástico.
O cineclube Sopão de Filmes traz a seleção de curtas Phantástico, um caldo espesso e misterioso que as bruxas estão preparando com produções de Florianópolis, Recife e EUA,
para acalentar vossas almas nesse outono.
Fantasmas, pesadelos e esquisitices na calada da noite vão marcar presença,
então preparem seus crucifixos e tomem seus passes, pois a noite vai ser estranha...
Leia mais sobre o gênero Fantástico logo abaixo.

Os curtas da noite são:


"A MÃO DO MACACO"
de Jefferson Bittencourt, SC, 2008, Ficção, 25 min
Sandra e Lucas comemoram o aniversário da mãe. Na madrugada após a festa um estranho visitante traz para a casa da família um sinistro objeto: a mão decepada de um símio, que ele diz ser capaz de realizar os desejos de seu possuidor. A câmera caseira que registrava a festa torna-se a testemunha dos fatos misteriosos que encaminham a história dos irmãos para um desfecho assustador. Uma adaptação contemporânea do conto homônimo de W.W. Jacobs.

vinilfilmes@matrix.com.br





"O VINIL VERDE"
de Kleber Mendonça Filho, PE, 2004, Ficção, 13 min
Mãe dá a Filha uma caixa cheia de velhos disquinhos coloridos.
A menina pode ouvi-los, exceto o vinil verde.







"ANIMUS"
de Alan Langdon, SC, 2004, Ficção, 3 min
O auto-retrato de uma morte (Lua cheia sempre traz encrenca).

www.casadoalan.com.br






THE FALL OD THE HOUSE OF USHER
de Melville Webber e J.S. Watson Jr., EUA, 1926-28, 12 min
Adaptação do conto homônimo de Edgar Allan Poe, utilizando da linguagem expressionista e experimentando com efeitos óticos inéditos
na época da produção.






SANTA
de Marina Scherer, SC, 2007, 8 min







O NOBRE DEPUTADO SANGUE-SUGA
de Canibal Filmes, SC, 13 min, 2007
O que era pra ser um faroeste ultra gore se transmutou no primeiro filme infantil produzido pela Canibal Filmes, com a nefasta parceria de Bulhorgia Produções é claro!!! O Nobre Deputado Sanguessuga mostra César Souza (como o Nobre Deputado), Gurcius Gewdner (como o cineasta filho de magnata transmutado em Quasímodo), Élio Copini (como o camponês pobre transmutado em Nosferatu), Carli Bortolanza e Cláudio Baiestorf em uma complexa fábula infantil sobre dominação mundial com homenagens aos filmes e monstros clássicos de terror em preto e branco.

www.bulhorgia.com.br

www.canibalfilmes.bulhorgia.com.br
www.cerebro.bulhorgia.com.br
bulhorgia@hotmail.com

------------------------
O QUE: cineclube SOPÃO DE FILMES apresenta: "Phantástico"

QUANDO: Domingo, 25/05, 19:30

QUANTO: Entrada franca, com doação sugerida de R$ 1

ONDE: Espaço Cultural Pomar das Artes R. Antonio Carlos Ferreira, 418 - Agronomica (inicio do Morro do Horacio, mesma rua do posto Angeloni beira-mar)

CONTATO: Sopao.De.Filmes@gmail.com (48) 9941-2714 www.SOPAOdeFILMES.blogspot.com.br


EQUIPE SOPÃO DE FILMES

Coordenação e curadoria: Alan Langdon
Acessoria de impreensa: Camila Sokolowski
Ilustração e Design Grafico: Ivan Jeronimo www.ivanjeronimo.com.br

--------------------

Fantástico (gênero)

Gênero literário que invadiu o cinema, o fantástico define narrativas ficcionais que possuem elementos não explicados pela lógica da nossa realidade. Ele agrupa três subgêneros, horror ou terror, ficção científica e a fantasia.

Tanto no cinema quanto na literatura o gênero fantástico possui as mesmas características.

Mortos andando entre os vivos, monstros das mais variadas formas, árvores, pedras e animais que falam, esses são uns dos eventos que não pertencem à nossa realidade. Nossa lógica não entende e não aceita tais fatos. Tzvetan Todorov cita em seu livro “Introdução à Literatura Fantástica”, que dentro da nossa realidade regida por leis, ocorrências que não podem ser explicadas por essas leis incidem na incerteza de ser real ou imaginário. Para Todorov, um evento fantástico só ocorre quando há a dúvida se esse evento é real, explicado pela lógica, ou sobrenatural, ou seja, regido por outras leis que desconhecemos. “Há um fenômeno estranho que se pode explicar de duas maneiras, por meio de causas de tipo natural e sobrenatural. A possibilidade de se hesitar entre os dois criou o efeito fantástico.” (TODOROV, 1968, p. 31).

Porém, a história não pode parecer de forma alegórica, pois, se o leitor ou espectador interpretar o sobrenatural como uma metáfora, num primeiro momento, ele perde o sentido fantástico. Deve haver uma pré-disposição do leitor para negar a alegoria e hesitar quanto à realidade do fato.

[editar] Horror

Oficialmente, o horror teve sua primeira definição na literatura como romance gótico ou, como Todorov chama, romance negro. Histórias que possuíam qualidades ligadas à literatura fantástica de provocar medo. Um critério abordado por H. P. Lovecraft, um dos principais nomes do horror literário, é o de utilizar a experiência do medo que o leitor possui para criar o temor.

A literatura gótica trabalha bastante com esse critério de Lovecraft. Criando um ambiente medieval, com castelos em ruínas, bosques escuros e sombrios e famílias da nobreza decadente, os textos góticos utilizam as crenças da época para produzir o horror. O Autor Gordon Melton comenta que o gênero gótico pode ser definido como “literatura de pesadelo”.

O gênero gótico era um tipo de romance popular do século XVIII, que continuou no século XIX, ele surgiu com o conto “O Castelo de Otranto” (The Castle of Otranto, 1763) de Horace Walpole. As histórias descrevem acontecimentos macabros, sobrenaturais, nos quais demônios, o diabo, vampiros, fantasmas cruzam com vítimas castas e puras em lugares incomuns, de preferência na época medieval e de noite ou em tempestades. Os seres sobrenaturais manipulam os fatos da narração transtornando a mente do personagem. Como mencionado antes, a vítima fica entre a razão e a crença até ser atacada pelas reais garras de seus vilões.

Tais histórias fantásticas forneceram ao cinema o contexto para a produção de filmes de horror. Esses filmes proporcionam a impressão da realidade e constroem o medo a partir das experiências do espectador. No entanto, os filmes de horror também trabalham com outros artifícios para criar a sensação de medo.

O prolongamento do tempo é muito usado para produzir o suspense. Por meio da montagem, o cineasta alterna a imagem da vítima, que sossegada está alheia ao perigo iminente, com a imagem do monstro que vem ao seu encalço. Essa extensão do tempo deixa o espectador ansioso por ele estar onipresente, sabendo do destino da vítima e não podendo impedir.

A fotografia também é usada para criar um ambiente de temor. O jogo de luzes e sombras engana as vistas espantadas do público deixando escapar alguns vultos do perigo iminente.

Os ângulos de filmagens que transformam a câmera em uma personagem, apenas sugerem o perigo, não mostrando a situação toda. A sombra de uma garra na parede atrás da cama enquanto a heroína dorme cria a tensão.

E finalmente, a música acentuada e gradativa emana a sensação de suspense. Um exemplo exageradamente citado, mas que comprova a importância da música, ou a falta dela, dependendo da situação, é o filme de Alfred Hitchcock “Psicose” (Psycho, 1960, EUA). A música no filme de Hitchcock é um personagem que junto com a câmera subjetiva antecipa o perigo.

Esse efeito de pavor crescente tem seu auge quando finalmente o perigo se comprova e surge o monstro que ataca a vítima. Além das técnicas da linguagem, a maquiagem, as fantasias e efeitos especiais também auxiliam no susto.

O lado negro da imaginação humana, descrito nos romances góticos, foi revivido no cinema de horror por meio das inúmeras adaptações feitas de textos clássicos desse gênero literário.

Notando que aterrorizando o público podiam lotar os cinemas, os cineastas fizeram vários filmes clássicos do terror, como “Frankenstein” (Frankenstein, 1931, EUA), “O Médico e o Monstro” (Dr. Jekyll and Mr. Hyde, 1920, EUA), “O Corcunda de Notre-Dame” (The Hunchback of Notre Dame, 1923, EUA), “Carmilla, a Vampira de Karnstein”( The Vampire Lovers, 1970, Inglaterra). Porém, um dos títulos que, provavelmente, teve o de maior número de adaptações foi “Drácula” de Bram Stoker.

Um comentário:

-~- disse...

que mer............ só fiquei sabendo agora, na segunda feira!!!

grrrrrrr
www.cinezine.com.br << manda release de como foi o evento.